No primeiro bimestre de 2022, o Brasil importou US$ 559,5 milhões em autopeças chinesas, 57,3% a mais do que mesmo período do ano passado. A China é responsável por 19% do total adquirido pelo Brasil no exterior. Dos países que mais vendem para o mercado brasileiro, os Estados Unidos estão segundo lugar, com US$ 322 milhões nos dois primeiros dois meses do ano, com alta de 83,5% no mesmo comparativo. Na sequência aparecem a Alemanha (US$ 297,1 milhões, alta de 79%), Japão (US$ 284%, acréscimo de 87,5%) e Coreia do Sul (US$ 166,8 milhões, expansão de 62,5%).
As importações totais de autopeças atingiram US$ 3 bilhões no bimestre, com crescimento 68,6% sobre os dois primeiros meses de 2021- US$ 2,94 bilhões e US$ 1,74 bilhão, respectivamente, conforme dados divulgados no site do Sindipeças. As exportações cresceram em índice bem menor, de 14,6%, (US$ 1,07 bilhão este ano ante os US$ 937,7 milhões dos primeiros dois meses do ano passado). Dos cinco principais compradores de autopeças brasileiras, apenas os negócios com o México estão em queda.
A Argentina segue como principal parceiro, com transações por volta de US$ 336,2 milhões no primeiro bimestre deste ano, alta de 40% sobre 2021 (US$ 240,1 milhões). O país vizinho responde por praticamente 1/3 dos negócios. Os Estados Unidos aparecem no segundo lugar do ranking, com compras de US$ 171,7 milhões em 2022, valor 8,9% superior ao do primeiro bimestre de 2021. Já as exportações para o México tiveram queda de 7,9%, para US$ 110,2 milhões. Já a Alemanha comprou US$ 82,7 milhões em autopeças brasileiras — aumento de 18,8% no mesmo comparativo — e a Colômbia, complementando o ranking com 5, comprou US$ 41,9 milhões, uma alta de 57,%.