Na última terça-feira, 6 de julho, o Sincopeças realizou em seu auditório, um encontro que teve como destaque uma palestra sobre política setorial para o comércio de autopeças ministrada pelo consultor Luiz Sergio Alvarenga, da Alvarenga Projetos Automotivos.
Na apresentação, Alvarenga trouxe os principais desafios que se apresentam para a reposição independente considerando, em especial, o momento disruptivo decorrente de tendências já concretizadas como digitalização e conectividade veicular.
Entre os desafios está o fortalecimento das ações do movimento Right to Repair (direito à reparação), uma urgência que vai se intensificar com a presença cada vez maior nas ruas de carros equipados com o SGW – Security Gateway, uma espécie de “porteiro” que cuida da segurança dos carros conectados contra a invasão de hackers, mas que também impede o acesso dos reparadores independentes ao “cérebro” eletrônico dos veículos, leitura indispensável para o diagnóstico de defeitos e a realização dos reparos.
“Isso já é uma realidade, esses carros estão nas ruas. As oficinas não conseguem mais acessar as informações e ficam reféns das concessionárias”, explicou Alvarenga.
O Right to Repair faz parte de um conjunto de demandas do mercado que, afinal, estarão contidas dentro de uma política setorial que está sendo desenhada para o Aftermarket Automotivo num trabalho conjunto das entidades de representação de distribuição, varejo, reparação e retíficas. A proposta será respaldada por avanços já conquistados, como a recente Norma ABNT para os vendedores de autopeças e o novo anuário do varejo, que será lançado em agosto na feira Autop, em Fortaleza (CE).
Também estiveream presente no evento Rodrigo Carneiro, presidente da Andap; Heber Carvalho, presidente do Sincopeças-SP; Francisco De La Tôrre, ex-presidente do Sincopeças-SP, Sérgio Fabiano, gerente de Serviços Automotivos do IQA; além de lideranças do mercado independente de reposição.