A Niterra, multinacional japonesa detentora das marcas NGK e NTK e especialista em componentes para sistemas de ignição, anuncia o lançamento de novos sensores de velocidade da marca NTK. Também conhecidos como VSS (Vehicle Speed Sensor), são componentes automotivos que estão posicionados na saída da transmissão e desempenham um papel vital no fornecimento de informações sobre a velocidade do veículo.
A NTK entende que a precisão da leitura de velocidade é essencial e, para alcançá-la, é importante contar com sensores de alta qualidade que comuniquem a velocidade do veículo ao painel de instrumentos. São componentes que desempenham um papel ainda mais abrangente porque garantem a marcação da quilometragem percorrida e as funções trip A e trip B, além de contribuírem para o gerenciamento da injeção de combustível e outras funcionalidades, incluindo o ajuste do corte da injeção de combustível durante o freio motor, a modificação do tempo de injeção baseado na carga e velocidade, e a contribuição para a operação eficaz da transmissão automática e da assistência de direção servo-assistida.
“A NTK tem realizado uma série de lançamentos de diversos tipos de sensores para potencializar a performance e a segurança dos motoristas que confiam em nossos produtos”, afirma Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra Brasil. “Com os VSS, abrimos novas possibilidades que entrarão no mercado brasileiro com a mesma excelência de entrega dos nossos produtos já reconhecidos.”
Segundo Mori, os sensores de velocidade são normalmente do tipo Hall, que operam com uma alimentação do veículo e geram um sinal digital em forma de onda quadrada. “Vale ressaltar que, dentro da transmissão, um conjunto de engrenagens, muitas vezes feitas de plástico, é responsável por acionar o sensor de velocidade. Contaminantes presentes no óleo da transmissão podem deteriorar essas engrenagens, impactando diretamente o funcionamento do sensor”, explica.
Como prolongar a vida útil do sensor de velocidade
É importante salientar que não são necessárias medidas específicas para prolongar a vida útil do sensor de velocidade, a não ser evitar regiões alagadas e cuidar da manutenção preventiva do veículo, uma vez que a localização na transmissão os torna suscetíveis a danos causados por impacto e umidade, especialmente quando o carro é exposto a enchentes ou água. “É preciso notar que, em veículos que compartilham a mesma transmissão, mas possuem diferentes modelos desse componente, reparos realizados na transmissão requerem especial atenção para assegurar a aplicação correta do conjunto de engrenagens de acionamento”, diz Mori.
Em se tratando de possíveis falhas nos VSS, pode ocorrer tanto a ausência de indicação da velocidade no painel como flutuações no ponteiro. Além do incômodo para o motorista, a falta de informações precisas de velocidade e quilometragem pode levar a situações perigosas, como a perda de referência e riscos de esgotamento do combustível. “Nesses casos, a substituição do sensor de velocidade é um procedimento descomplicado, contanto que o mecânico esteja atento à aplicação correta do sensor, bem como à sua alimentação e à geração adequada de sinal”, informa Mori.