Fremax orienta como fazer a sangria do freio e os cuidados necessários

Em todos os métodos de sangria, seja no tradicional, por pressão ou depressão, há necessidade de atenção em alguns pontos, como usar ferramentas adequadas e observar o DOT específico do veículo, entre outros

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O sistema de freio, composto por diversas peças, entre elas, discos, pastilhas, cilindro mestre, servo freio, sapata, tambor, cilindro traseiro e fluido. É fundamental que todas essas peças estejam em boas condições para garantir a segurança no trânsito. Um dos procedimentos essenciais que deve ser realizado na hora da manutenção para manter o bom funcionamento do sistema de frenagem é a sangria. “Para assegurar a eficiência da frenagem, é primordial fazer a sangria, para retirar as bolhas de ar que, eventualmente, possam estar acumuladas no sistema hidráulico, processo necessário sempre que ocorrer a troca do fluido de freio, reparo de vazamentos ou quando se percebe uma diminuição no desempenho do freio, como pedal esponjoso ou perda de pressão”, afirm a Leandro Leite, coordenador da Assistência Técnica Fremax.

Há algumas formas de fazer a sangria no sistema de freio. No método tradicional, uma pessoa pisa no pedal e outra abre e fecha o sangrador. Já por pressão, é instalado um equipamento no reservatório do cilindro mestre que pressuriza toda a coluna de líquido. Em seguida, basta abrir os sangradores até observar que não há bolhas de ar.

Por depressão, é instalada uma espécie de bomba de vácuo no sangrador para gerar sucção na coluna de líquido, removendo as bolhas de ar. Nos veículos com ABS, pode ser necessário usar scanner para retirar o ar das eletroválvulas.

Dicas para fazer a sangria do freio

O coordenador da Fremax alerta para observância de alguns cuidados durante o procedimento de sangria, entre eles, elevar o veículo de forma segura, por meio de um elevador automotivo ou macaco; remover as rodas com atenção e utilizar ferramental adequado; retirar a tampa do reservatório do fluido de freio, que geralmente está perto do motor; conferir se o fluido é específico para o veículo – DOT3, DOT4 ou DOT5.1; adicionar o fluido até o nível e não deixar que ele fique muito baixo durante o processo, no método por pressão, a própria bomba abastece o sistema; ao notar que não há mais bolha de ar o sangrador deve ser fechado e, por fim, ter um recipiente para armazenar o fluido resultante da sangria, pois ele deverá ser descartado de acordo com as normas ambientais do município.

Fonte: Verso Comunicação e Assessoria de Imprensa

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