Vendas de caminhões terão crescimento de 12% em 2024 de acordo com a Fenabrave

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A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) revisou sua projeção de crescimento para as vendas de caminhões em 2024, elevando a expectativa de 10% para 12%. Em 2023, foram vendidos 104.155 caminhões no Brasil, e a previsão é que, até dezembro de 2024, esse número alcance 116.654.

Segundo o diretor executivo da Fenabrave, Marcelo Franciulli, o crescimento das vendas é impulsionado pela necessidade das empresas de transporte renovarem suas frotas e pela maior disponibilidade de crédito para financiamento. Franciulli destacou a importância de um programa nacional de renovação de frota, que pode fomentar ainda mais as vendas.

Tereza Fernandez, economista e sócia-diretora da consultoria MB Associados, acrescenta que, além do agronegócio, os setores de construção civil e mineração impulsionarão o crescimento das vendas no segundo semestre. Ela também menciona a demanda, embora menor, das áreas de petróleo e gás, e comércio.

Desempenho no Primeiro Semestre

O otimismo se deve ao desempenho positivo do primeiro semestre de 2024, quando foram vendidas 55.457 unidades, um aumento de 10,20% em relação ao mesmo período de 2023, que registrou 50.325 caminhões vendidos.

Em junho, as vendas de caminhões também cresceram, com 9.663 unidades vendidas, representando um aumento de 25,31% em comparação com as 7.711 unidades do mesmo mês no ano passado.

De acordo com José Maurício Andreta Júnior, presidente da Fenabrave, o aumento das vendas deve-se ao fim do ciclo do efeito Euro 6 e à safra de grãos, que também impulsionou o mercado.

Implementos Rodoviários

Para o setor de implementos rodoviários, a Fenabrave projeta um crescimento de 10%, com vendas estimadas em 99.296 unidades, 9 mil a mais que no ano passado. No primeiro semestre, foram vendidos 44.683 implementos rodoviários, um aumento de 6,07% em relação às 42.126 unidades do ano passado.

A Fenabrave planeja revisar novamente suas projeções de vendas em outubro, considerando fatores como o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul.

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