O setor de autos e leves vendeu até o dia 09 de julho 59.168 unidades, esse volume representa uma queda de 12,51% em relação ao mês de junho e um recuo de 21% quando comparado com o mesmo período do ano anterior.
A queda nas vendas pode ser parcialmente justificada pelo feriado no Estado de São Paulo em data 09 de junho, quando é comemorado a Revolução Constitucionalista de 1932.
A jovem Fiat está comemorando 48 anos de Brasil, a marca segue para o 45º mês consecutivo na liderança, suas vendas acumuladas já abrem uma vantagem de 55.846 unidades.
Na segunda posição do mês e do acumulado está a VW, a marca embalada pelo excelente desempenho de vendas do VW/Polo está crescendo 16% em relação as vendas acumuladas de 2023, sua vantagem para a GM é de 28.567 unidades.
A GM fecha o trio com 7.047 vendas parciais e 148.259 vendas acumuladas, seu volume está recuando 7,49% em relação ao ano anterior.
No ranking de modelos a liderança do mês é do Hyundai/HB20 com 3.631 unidades, no acumulado do ano o VW/Polo é o líder com 60.977 vendas.
O mês é longo e ainda temos muito chão pela frente, as montadoras seguem atentas a reforma tributária e aos possíveis impactos negativos para o segmento.
Enquadrar os automóveis e comerciais leves no imposto seletivo é pura falta de inteligência, os veículos novos estão de acordo com a fase L7 do Proconve, implantada no ano de 2022, a próxima fase do programa de emissões será em 2025. A nossa frota circulante é antiga, um modelo fabricado a mais de 20 anos, pode emitir 20 vezes mais gases tóxicos de que os modelos atuais.
Conforme já comentamos além da desinteligência de enquadrar os veículos a combustão na alíquota de imposto seletivo, ainda temos o absurdo do enquadramento de veículos elétricos.
Seguimos na torcida pelo bom senso dos legisladores para que a sociedade e o meio ambiente ganhem.