Uma das tecnologias que mais revolucionou os transportes individuais, coletivos e de cargas foi o cinto de segurança. Estima-se que o seu uso reduz em até 40% o risco de morte, e 60% lesões mais graves como os traumatismos. Patenteado pela primeira vez nos Estados Unidos em 1895, o equipamento só passou a ser usado nos anos 50, quando o Chevrolet Corvette passou a ser equipado com o modelo abdominal. No Brasil, o uso do dispositivo se tornou obrigatório em 1994, e ainda tem gente que não usa. Mesmo olhando para os altos índices de mortalidade nas ruas das cidades e estradas brasileiras, nenhuma ação concreta está sendo feita para reverter este cenário, sendo que existem armas muito eficazes.
Internet das coisas, inteligência artificial, serviços de geolocalização, protocolos antifraude, monitoramento por áudio e vídeo, sensores e tantas outras tecnologias já estão à nossa disposição. Elas são acessíveis e não custam fortunas como se imagina. E o principal: o valor que elas trazem é inestimável: são capazes de salvar milhares de vidas todos os anos.
Segundo o Ministério da Infraestrutura, 53,7% dos acidentes são causados por negligência ou imprudência dos motoristas, seja por desrespeito às leis de trânsito (30,3%) ou falta de atenção do condutor (20,4%). Tecnologias baseadas na internet das coisas, a famosa IoT (do inglês internet of things) são importantes para minimizar ou até mitigar os acidentes por erro humano, prevenindo, monitorando e reduzindo a severidade e os danos causados por acidentes.
Se pensarmos que a maior causa é a desatenção, por exemplo, a telemetria é capaz de detectar sinais de fadiga dos condutores, controlar jornadas de trabalho para os motoristas profissionais ou até alertá-los sobre más condições climáticas que exigirão uma direção mais cautelosa. Já quando um acidente de fato ocorre, a IoT permite o acionamento dos serviços de emergência mais próximos, rapidamente, enviando informações cruciais como localidade exata e gravidade da colisão. Isso dá mais tempo para os socorristas agirem e muitas vidas serem salvas. Não há dúvidas de que no futuro nós teremos esta tecnologia nos carros autônomos. Hoje, no Brasil, temos cerca de 100 milhões de veículos e só 2 ou 3% tem algum tipo de tecnologia, sendo que 70% deles são aparelhos com tecnologias antigas.
Mas essa tecnologia inovadora, que torna a direção inteligente, impacta, inclusive na reparação automotiva (no âmbito da colisão) e também no mercado de seguros. Se formos falar sobre reparação automotiva, é comprovado que há uma redução de, pelo menos, 15% em gastos com manutenção nos veículos após o uso desta tecnologia. A empresa que nos entrega esse número é na verdade um grande case da Pointer. Atualmente eles têm 15 mil motoristas com 5.500 carros em atividade e uma das melhores gestões de frotas da América Latina. Se o número deles é 15% de redução, em outras empresas não tão bem geridas, esses números podem chegar a 25%. A redução de roubos, fraudes, acidentes e problemas nos veículos diminui o valor da apólice de seguro. Ter uma solução destas é um padrão de mercado para as seguradoras, que também clamam por essas tecnologias pois elas sabem que o uso reduz o risco e melhora a durabilidade do veículo, fazendo com que as manutenções passem a ser preventivas em vez de corretivas.