Engana-se quem acha que uma oficina de reparação só precisa ter mão de obra qualificada, ferramenta, autopeças e produtos.
Uma parte muito importante da gestão de uma oficina – e ninguém vê , são os softwares utilizados. Quando a oficina é de colisão, e trabalha com seguradoras, precisa seguir uma dinâmica que passa por um desses programas: o de orçamentação eletrônico. Esse
sistema de orçamentação chegou no país há mais ou menos 10 anos e faz a ponte entre seguradora e oficina. Desde a entrada no Brasil dos primeiros sistemas de orçamentação eletrônico (Molicar e Mitchell), as oficinas conheceram sistemas mais avançados como Audatex, Orion, Soma e recentemente a Cilia. Mas cada seguradora trabalha com um sistema e isso não ajuda nem no ganho de produtividade, nem na diminuição dos custos, uma vez que micro e pequenas oficinas que atendem diversas companhias precisam custear diferentes sistemas que fazem a mesma coisa. A boa notícia é que isso já está mudando. Com a dedicação e diálogo do Sindirepa Brasil, junto com Sindirepa SP e Câmara de São Paulo, as seguradoras já estão com mais de um sistema em sua base, permitindo que as oficinas escolham com qual preferem trabalhar. Isso permite a competitividade de
mercado, e assim serão avaliados não somente preço, mas todo o conjunto de serviços que aquele sistema de orçamentação oferece. Isso significa que os softwares investirão em melhorias e inovações para conquistar os seus clientes.