Lwart Soluções Ambientais alerta para a correta destinação de resíduos pós-consumo

/
5 minutos de leitura

Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e celebrado em 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente tem o objetivo de promover a conscientização e a ação em prol do meio ambiente. Cada vez mais, as empresas têm metas para minimizar e até mesmo eliminar o impacto gerado no meio ambiente com suas atividades.

Transformar em produtos nobres aquilo que seria descartado é o DNA da sustentabilidade que a Lwart Soluções Ambientais promove por meio da coleta e rerrefino de óleo lubrificante usado contaminado, o que resulta na produção de óleos básicos de alto desempenho, do Grupo II.

Em 2020, foram coletados no Brasil mais de 450 milhões de litros de óleo lubrificante usado em diferentes fontes geradoras, como postos de gasolina, oficinas, concessionárias, e gerados em máquinas industriais nos mais variados setores, do agronegócio à mineração.

O óleo lubrificante usado é um resíduo Perigoso Classe I, segundo a NBR-10004, uma vez que os danos à saúde e ao meio ambiente, se destinado incorretamente, são significativos.

Para se ter uma ideia, segundo a AMBIOLUC, entidade que representa o setor, um único litro de óleo lubrificante usado é capaz de contaminar 1 milhão de litros de água. Além disso, para cada 10 litros queimados são gerados 20 gramas de metais pesados, segundo dados da Cetesb. Esses metais possuem alto grau de toxidade e são prejudiciais à respiração.

Qual o destino correto de todo esse óleo? Rerrefino é a solução!

O óleo lubrificante é composto por uma grande parcela de óleo mineral, que recebe aditivos para melhoria do seu desempenho. Este óleo mineral presente na sua composição não se degrada durante o uso nas máquinas e motores. E por isso é possível, por meio do processo de rerrefino, separar o óleo mineral contido no óleo lubrificante usado dos demais componentes, como água, aditivos degradados e outros tipos de óleo e combustíveis, recuperando-o incontáveis vezes. 

Brasil tem planta de rerrefino na vanguarda da tecnologia. Lençóis Paulista abriga uma das plantas mais modernas do mundo para rerrefino de óleo lubrificante usado. Pertence à brasileira Lwart Soluções Ambientais, líder no setor e a primeira rerrefinadora da América Latina a produzir óleos básicos de alto desempenho, do Grupo II.

O conjunto tecnológico de ponta presente na planta da Lwart, permite que o rerrefino aproveite praticamente 100% do óleo lubrificante usado que entra no processo industrial. Além de extrair o óleo básico mineral, o processo trata a água presente no resíduo e, ainda, transforma suas frações em subprodutos, como combustível gerador de calor para a própria planta e um composto asfáltico, matéria prima para produção de mantas asfálticas utilizadas na impermeabilização de construções civis. Trata-se de um processo ecoeficiente no qual nada se perde, toda matéria prima é aproveitada de alguma forma.

Tecnicamente explicando, trata-se da combinação da tecnologia de desasfaltamento e hidrotratamento, que faz com que o rendimento fabril chegue a 73%. Ou seja, o processo da Lwart faz com que 73% do volume de óleo coletado se transforme novamente em óleo básico, enquanto outras rerrefinarias do país que usam o processo ácido-argila rendem em torno de 60%.

Outro grande diferencial é a geração de resíduos. Enquanto o processo o processo ácido-argila gera 180.000 toneladas por ano, a operação aplicada pela Lwart não gera resíduos durante o processo normal, e na manutenção anual, gera apenas 100 toneladas.

Geração de divisas para o País. O rerrefino é responsável por evitar parte da importação desse do óleo mineral, garantindo uma economia de divisas ao País na ordem de US$ 300 milhões por ano, uma vez que o Brasil não é autossuficiente na produção de óleo básico mineral desse tipo.

Para se ter uma ideia, para abastecer o mercado interno, o rerrefino responde por 18% da demanda nacional, algo em torno de 301 milhões de litros produzidos a partir desse segmento. Outros 40% são produzidos pela Petrobrás, enquanto a maior parcela, de 42%, ainda é fruto de importação, de acordo com dados do Sindicato Interestadual de Lubrificantes (SINDILUB).

Direto da fonte! Nossos jornalistas e colaboradores estão atentos a todos os conteúdos que envolvem os elos da cadeia da mobilidade terrestre brasileira. Sempre traremos conteúdo acionável para nossos leitores. Tudo sob a ótica dos CNPJs da cadeia. Da fabricação até a manutenção. Desejamos então, boa leitura! E claro, nos deixe saber a sua opinião. Ao final de cada matéria você pode deixar a sua mensagem ou ainda, através dos links das nossas redes sociais e whatsapp.

Deixe um comentário

Seu endere~co de e-mail n"ao serã publicado.

Anterior

BMW M3 de pernas pro ar encerra "Disneylândia Automotiva" na Alemanha

Próximo

Recolhimento correto de resíduos já é parte da rotina nas empresas de reparação associadas ao Sindirepa-SP

Pular para o conteúdo