Quem cozinha sabe que o óleo que usamos não deve ser descartado de qualquer forma para não agredir o meio ambiente. Inclusive, tem gente que aproveita o resíduo para fabricar sabão e sabonete artesanais. E o óleo lubrificante de motor, aquele que o profissional da oficina trabalha diariamente, pode ser reaproveitado, depois de passar meses no motor de um veículo? A resposta é sim. E deve. Este tipo de óleo é muito prejudicial ao meio ambiente. Ele contém chumbo, cádmio, enfim, metais pesados que poluem rios e deixam o solo infértil. Ou seja, é um grande inimigo da natureza. Por isso, os profissionais de oficina
de reparação que contam com certificação e gestão ambiental estão familiarizado com empresas que fazem a coleta deste resíduo, para que ele seja transformado em novo, de novo. É isso mesmo. Aquele óleo usado e grosso passa por um processo
de rerefino, em que volta a se tornar um óleo mineral básico. Para o meio ambiente isso é maravilhoso. Esse trabalho está diretamente ligado a uma prática importante na área automotiva: a logística reversa (que já falamos aqui sobre baterias chumbo ácido), em que todos os elos da cadeia devem cuidar da coleta e do destino correto dos insumos descartados.
Após o rerefino, a empresa envia o novo óleo para as produtoras de lubrificantes, que adicionam aditivos e vendem novamente. No Brasil, esse trabalho começou na década de 60 como uma ferramenta para ajudar a reduzir a dependência de
importação de petróleo. Hoje, além de significar economia financeira, é uma poderosa ferramenta de proteção ambiental: são dezenas de milhões de litros de óleo coletados anualmente por uma – e única – empresa de rerefino na américa latina.
Oficinas associadas ao Sindirepa-SP tem desconto no serviço de coleta de resíduos, e se ela já tem as boas práticas em gestão ambiental e ainda não possui certificação de qualidade e selo verde, entre em contato com o IQA.
Mostre ao mercado que ser ESG é mais do que uma tendência, é questão de responsabilidade com o futuro.