O carro híbrido vem ganhando popularidade em todo o mundo e no Brasil não é diferente, pois já existem alguns modelos circulando pelas ruas e estradas do país. A tecnologia híbrida envolve sempre a utilização de um motor a combustão associado a um ou mais motores elétricos, que podem operar simultaneamente ou de modo individual. O motor a combustão interna pode utilizar gasolina, etanol e, em alguns casos, o diesel.
Os componentes da Bosch combinam o melhor de ambos: o motor elétrico com zero emissão e avançados sistemas que integram um motor a combustão. Isso faz com que esse powertrain seja uma solução sustentável e eficiente. “Esse tipo de propulsão já deu um salto tecnológico com a introdução do híbrido flex, uma vez que este tipo de sistema, que trabalha com etanol e gasolina, pode perfeitamente atuar com o motor elétrico”, explica Alexandre Uchimura, gerente de novos negócios de eletrificação da divisão Powertrain Solutions da Bosch.
Tal inovação permite que o veículo híbrido flex seja movido por três diferentes fontes de energia, trazendo mais autonomia para os usuários, que poderão utilizar a propulsão elétrica para trechos mais curtos e com infraestrutura de eletropostos, além de contarem com a liberdade de escolher com qual combustível abastecer ao percorrerem longas distâncias. “O veículo híbrido flex une o melhor dos dois mundos: uso da propulsão elétrica e um motor a combustão interna com combustível renovável de baixa pegada de carbono, que é o etanol. Essa solução atende a questão climática de maneira rápida e inteligente”, ressalta Uchimura.
Visto que o Brasil é um grande produtor de etanol, a Bosch acredita que a hibridização flex é uma tendência no mercado nacional e, seguramente, automóveis com essa propulsão farão parte do portfólio das marcas no médio e longo prazo.