Setor de serviços, da capital paulista, cresce 20,9% no primeiro semestre

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Depois de um crescimento maior que 20% nos primeiros seis meses do ano, o faturamento do setor de serviços de São Paulo deve aumentar quase 17% no segundo semestre em relação ao mesmo período de 2020, segundo a Fecomercio-SP.

No primeiro semestre do ano, os serviços na capital paulista registraram alta de 20,9% no faturamento em relação à 2020. O aumento corresponde a um faturamento de R$ 43,6 bilhões superior ao mesmo período do ano passado. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços na Cidade de São Paulo (PCSS), realizada pela FecomercioSP, que também apontou o faturamento do período em 2021: R$ 252 bilhões.

Os resultados do primeiro semestre de 2021 mostram recuperação da maioria das atividades do setor. Em relação a 2020, destacaram-se os setores de agenciamento, corretagem e intermediação (26%); jurídicos, econômicos e técnico-administrativos (22,1%); metodologia e comunicação (46,2%); representação (22,3%); saúde (25,8%); Simples Nacional (24,4%); e técnico-científico (35,6%). Educação, na contramão, obteve resultado negativo de 1,1%.

O levantamento também destaca a projeção de alta do setor, na segunda metade do ano, de 16,9% em relação a 2020, considerando-se as condições socioeconômicas do momento atual. Concretizado-se o aumento, representará um valor de aproximadamente R$ 297 bilhões.

Na segunda metade do ano, a recuperação entre os setores será acompanhada pelos ritmos da vacinação, da flexibilidade das atividades e da capacidade de reação da economia, principalmente nos planos fiscal, político e do mercado de trabalho. Historicamente, o segundo semestre costuma apontar resultados melhores que o primeiro, no entanto, a conjuntura atual ainda é de incertezas, com surgimento de novas variantes, inflação elevada – com efeitos na renda e na inadimplência – e, principalmente, com o risco de racionamento de energia, que já afeta os custos e as despesas das empresas, além de reduzir o poder de compra dos consumidores.

O turismo, por exemplo, é uma das atividades mais afetadas pelas incertezas quanto à pandemia. No primeiro semestre, o segmento de turismo, hospedagem, eventos e assemelhados apresentou resultados negativos de 39,1%, em relação ao ano passado, e de 67,3%, quando comparado com 2019.

Mesmo com eventos retomando pela cidade, a perspectiva é de que a recuperação continue lenta, motivada pela melhora da intenção de consumo das famílias, pelo aumento da flexibilização das medidas de restrição e, principalmente, pela volta dos eventos culturais e corporativos.

A última PCSS mensal realizada apontou que, em junho, o faturamento do setor de serviços atingiu R$ 48,1 bilhões – o maior rendimento da série para o mês. Na comparação com 2020, o indicador avançou 26,1%, representando um valor superior nas receitas do setor de R$ 9,9 bilhões. No acumulado em 12 meses, houve alta de 12,4%.

Todos os grupos de atividades que compõem o indicador apontaram aumento no faturamento. Em destaque, os crescimentos mais expressivos foram observados nos segmentos de agenciamento, corretagem e intermediação (42%); jurídicos, econômicos e técnico-administrativos (28%); mercadologia e comunicação (56,2%); saúde (34,6%); e técnico-científico (42,3%). A maior alta ficou por conta da atividade de turismo, hospedagem, eventos e assemelhados (114,2%), levando em conta as restrições de 2020. A atividade registrou faturamento de R$167 milhões superior ao de junho de 2020, apesar do resultado negativo no ano, representando R$ 1 bilhão em termos absolutos.

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