ANEF aponta aumento de 33,2% no total de recursos liberados para compra de veículos no 1º semestre de 2024 e inadimplência cai

O índice de inadimplência em CDC caiu de 5,5% para 4,5%, redução de 1%, e de Leasing, passou de 2,4% para 0,8%, redução de 1,6%.

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A ANEF (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras) acaba de divulgar o levantamento dos números alcançados pelas instituições financeiras no primeiro semestre de 2024. Comparado com os mesmos seis meses do ano anterior, houve um crescimento considerável de 33,2% no total de recursos liberados para financiamentos de veículos, totalizando R$ 127,3 bilhões, frente aos R$ 95,5 bilhões registrados em 2023.

O CDC (Crédito Direto ao Consumidor) foi o principal responsável por essa elevação, alcançando quase que a totalidade dos financiamentos, com 126,6, bilhões. O Leasing, por sua vez, correspondeu a R$ 624 milhões, sendo que R$ 620 milhões foram financiados por Pessoas Jurídicas. Chama ainda a atenção o fato de ter crescido 49%, frente ao mesmo período de 2023, quando atingiu R$ 419 milhões.

O saldo total das carteiras apresentou um aumento de 15,7%, R$ 449,9 bilhões, perante os R$ 389 bilhões do mesmo período do ano passado.

Inadimplência e formas de escoamento das vendas

Os contratos inadimplentes com atrasos acima de 90 dias apresentaram uma queda, com destaque específico ao CDC, que passou de 5,5% para 4,5%, redução 1%, e o Leasing que passou de 2,4% para 0,8%, redução de 1,6%. “Trata-se de uma boa notícia, pois mais brasileiros estão conseguindo honrar seus compromissos, quando quase metade dos carros novos voltam a ser financiados”, diz Paulo Noman, presidente da ANEF.
Nesse primeiro semestre, o índice de carros financiados subiu para 49%, número mais alto desde 2020, quando estava em 52%. Compras à vista corresponderam por 47%, ante 55%, em 2023 e Consórcio se manteve estável com 4%.

No caso de caminhões e ônibus, as vendas financiadas ficaram em 35%, por meio do CDC, e a comercialização à vista em 30%. O Finame permaneceu em 31%; e Consórcio em 4%.

As vendas financiadas de motos aumentaram de 37% para 38% e as compras à vista também subiram de 28% para 31%, nos seis primeiros meses, se comparado a 2023. Consórcio caiu de 35% para 31%.

A taxa de juros anual se manteve praticamente estável na casa dos 20,96% e a mensal em 1,57%. “Os bancos de montadoras, pela natureza do negócio, são capazes de trabalhar de forma muito competitiva, com a realização de campanhas atraentes que oferecem aos seus clientes sempre as melhores taxas do mercado”, ressalta Noman.

Fonte: Grupo Printer Comunicação

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