Aumento no preço do combustível ameaça sustento de motoristas de Uber e 99

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O recente aumento no preço médio da gasolina no Brasil, que atingiu R$ 6,47 por litro na primeira semana de fevereiro de 2025, tem gerado preocupações entre os trabalhadores de aplicativos de transporte. Para esses profissionais, o combustível representa uma parcela substancial dos custos operacionais, e reajustes constantes podem comprometer a viabilidade financeira da atividade.

De acordo com um levantamento da Edenred Ticket Log, o preço do combustível registrou um aumento de 2,59% em relação a janeiro e de 9,83% na comparação anual. E segundo um levantamento do GigU, anteriormente conhecido como StopClub, que analisou dados de quase 81 mil motoristas de app entre outubro de 2023 e outubro de 2024, a média de gastos mensal dos trabalhadores com essa despesa necessária para a execução da profissão é de R$ 1.861,42 nas 15 principais capitais brasileiras.

“Observamos que muitos motoristas estão ampliando suas jornadas para compensar os custos elevados com combustível, o que pode resultar em desgaste físico e mental, além de impactar a qualidade do serviço prestado”, afirma Luiz Gustavo Neves, CEO e co-fundador da plataforma.

Além dos reajustes pontuais nas tarifas, é essencial buscar soluções de longo prazo para garantir a sustentabilidade do trabalho dos motoristas de aplicativo. Isso inclui políticas econômicas que consigam estabilizar o preço dos combustíveis, além de novas estratégias por parte das plataformas para equilibrar os ganhos sem comprometer a demanda dos passageiros. Sem essas medidas, a crescente pressão financeira pode levar muitos motoristas a abandonarem a atividade, impactando diretamente a mobilidade urbana no Brasil.

“O grande desafio agora é equilibrar a equação entre tarifas justas para os motoristas e acessibilidade para os usuários. Sem políticas estruturais que promovam previsibilidade nos preços dos combustíveis e incentivos para veículos mais econômicos, a renda dos motoristas de aplicativo pode ser muito imactada”, ressalta Neves.

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