Novembro chegou e, com ele, as já esperadas promoções de Black Friday. Mais uma vez, o consumidor que busca por pechinchas não deve precisar sair de casa para aproveitá-las, fazendo do e-commerce o principal canal de vendas da temporada. As lojas devem se preparar para um aumento vertiginoso de tráfego e demanda, garantindo que os compradores recebam seus pedidos dentro do prazo e em perfeito estado, entregando uma boa experiência desde o primeiro clique.
Para as operações de e-commerce, a corrida começa assim que o consumidor clica em “comprar”. “O cliente perde a noção do que acontece depois disso, mas os caminhos que os produtos fazem e os processos pelos quais eles passam até chegar na sua casa são complexos e orquestrados”, comenta o vice-presidente da Zebra Technologies no Brasil, Vanderlei Ferreira. O executivo divide a operação de Black Friday em quatro fases que, quando implementadas corretamente, evitam tropeços e atrasos nas entregas em dias de maior demanda, permitindo às empresas um controle detalhado das operações.
Fase 1: Coleta e embalagem do pedido
As equipes de lojas e centros de distribuição recebem informações sobre os pedidos por meio de um sistema chamado WMS, que indica não só detalhes da encomenda, mas também da localização dos produtos na unidade, facilitando a sua separação. Essa funcionalidade atinge o máximo de eficiência quando aliada a soluções de localização e dispositivos corporativos, como computadores móveis ou tablets. Os equipamentos possibilitam se movimentar livremente entre os corredores e ser mais eficiente na localização e na separação de pedidos. Os itens são computados em tempo real, assim que saem das prateleiras, atualizando os dados de estoque e trazendo precisão para a gestão de mercadorias. As soluções digitais também minimizam a chance do produto errado ser embalado e tornam o processo mais ágil.
Fase 2: Endereçamento
Com os produtos localizados e selecionados, é hora de colocar os itens certos na caixa correta. Nessa etapa, o trabalhador recebe pelo sistema a indicação de onde colocar os itens que devem ser despachados. Em paralelo, a área de expedição recebe os dados de entrega e imprime uma etiqueta de código de barras ou de identificação para a caixa que vai chegar ao cliente. As impressoras de etiquetas de identificação são essenciais neste momento e uma das soluções mais importantes para o comércio eletrônico.
Fase 3: Distribuição e entrega
Nesta etapa, o sistema já comunicou ao comprador que o pedido está pronto. Enquanto isso, o horário de saída já foi acordado com a transportadora, que retira o pedido e gera código de rastreio com o qual o cliente pode monitorar o pacote. A caixa é levada para um centro de coleta onde é agrupada com os demais pedidos de acordo com a área de entrega. Neste ponto, as equipes realizam suas tarefas de forma eficiente graças a dispositivos móveis e softwares desenvolvidos para gerenciar rotas, carregar caminhões de forma otimizada, receber e gerar notificações de processos e para se movimentar mais rapidamente graças ao GPS. Esta fase é conhecida como “última milha” e é quando a encomenda viaja até seu destino final.
Fase 4: Recepção
Por fim, a encomenda chega até o cliente, que confirma o recebimento por meio de sua assinatura. No mesmo aparelho, o entregador pode coletar a rubrica digitalmente e notificar o sistema que o pedido chegou com sucesso.
“Esse processo deve ser repetido diariamente centenas ou milhares de vezes e, na maior parte das vezes, só é concluído com sucesso por conta da tecnologia”, reflete Ferreira. “Com os aplicativos, equipamentos e software certos, os pedidos podem ser montados e despachados de forma eficiente, economizando custos, minimizando erros e, é claro, ajudando a empresa a ser mais lucrativa. Para datas como a Black Friday, a estrutura por trás de uma venda online é essencial”, adiciona.