Brasil compra menos autopeças da China e do Japão

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A redução das compras nos dois principais países asiáticos, China e Japão, contribuiu para a desaceleração, mesmo que pequena, das importações de autopeças no acumulado do primeiro quadrimestre deste ano. Em contrapartida, aumentaram as aquisições nos Estados Unidos, México e Alemanha, conforme relatório da balança comercial divulgado esta semana pelo Sindipeças.

Dos US$ 6,3 bilhões em componentes automotivos adquiridos no exterior até abril, US$ 951,75 milhões vieram da China, ainda o maior parceiro do Brasil, com participação de 15,1%. Mas o valor até abril é 12,1% inferior ao registrado nos primeiros quatro meses de 2022, que superou US$ 1,08 bilhão. No caso do Japão, a queda é de 11,1%, de US$ 590 milhões para US$ 524,3 milhões.

Quarto país que mais manda autopeças para o Brasil, o Japão detém fatia de 8% no ranking dos importadores. O segundo colocado é os Estados Unidos e o terceiro a Alemanha, com cifras de, respectivamente, US$ 761,4 milhões e US$ 664,2 milhões no quadrimestre e aumentos de 6,9% e 5,4%, também pela ordem, em relação ao mesmo período do ano passado.

Entre os cinco maiores vendedores de componentes automotivos para o mercado brasileiro, o México foi o que teve maior crescimento este ano. Vieram de lá US$ 489,2 milhões, alta de 22,4% e participação de 7,8%, já vem próxima do Japão.

No caminho contrário, o principal comprador de peças brasileiras é a Argentina, com pouco mais de US$ 1 bilhão negociado no primeiro quadrimestre do ano, acréscimo de 27,3% sobre o mesmo período de 2022 (US$ 818,2 bilhões) e a expressiva participação de 36%.

A indústria brasileira exportou total de US$ 2,9 bilhões até abril, “assegurando performance positiva de 22,7% frente ao mesmo período do ano anterior”, segundo relatório do Sindipeças.

Nas transações anuais, o segundo maior mercado atendido pelo Brasil são os Estados Unidos, com fatia de 15,5%, e o México (9,5%). O primeiro comprou US$ 448,3 milhões em autopeças brasileiras, cifra 14,8% maior do que a registrada no mesmo período do ano passado, enquanto o México adquiriu US$ 275,4 milhões, fatia de 9,5% e alta de 29,8%.

Fonte: AutoIndústria/Alzira Rodrigues

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