A manutenção preventiva é essencial para garantir a segurança e o desempenho de qualquer veículo. A substituição periódica de peças desgastadas não só aumenta a longevidade do carro, mas também previne acidentes e falhas mecânicas.
Ian Faria, cofundador e CEO da Mecanizou, startup que conecta oficinas mecânicas a fornecedores de peças automotivas, destaca quais são as peças que necessitam de trocas periódicas e qual o espaço de tempo de cada uma. “O filtro de óleo precisa ser substituído junto ao óleo de acordo com a quilometragem vigente à viscosidade e aditivação do óleo. Já o óleo do motor precisa ser substituído de acordo com sua composição ou usando o parâmetro de tempo de no máximo 6 meses mesmo não atingindo a quilometragem vigente. A correia dentada tem a troca recomendada entre 60.000 a 100.000 quilômetros rodados; o fluído de freio a cada 10.000 km ou 1 ano e a bomba d’água a cada 40.000 e 60.000 quilômetros”, explica o executivo.
Ian destaca ainda, que além da troca de óleo e filtro de óleo, correia dentada, fluido de freio e bomba d’água, peças como, filtro de ar; filtro de combustível; filtro de cabine (ar condicionado); velas de ignição; fluido de transmissão; bateria; amortecedores e suspensão; lâmpadas e fusíveis e sistema de arrefecimento (substituição do fluido de arrefecimento), devem ser verificadas com mais frequência, além das revisões regulares.
Já os pneus devem ser trocados a cada 5 anos ou ao atingir o TWI (indicador do desgaste da banda de rodagem presente no sulco do pneu para demarcar quando atingem o limite de vida útil). Com relação ao rodízio, este é indicado a cada 10.000 km.
A manutenção regular do veículo e a substituição periódica dessas peças são essenciais para garantir a segurança, eficiência e longevidade do carro. Seguir as recomendações do fabricante pode ajudar a evitar problemas e garantir que o veículo esteja sempre em excelentes condições.
Entretanto, Ian explica que muitos proprietários de carros ainda cometem muitos erros em relação à manutenção de peças. “Negligenciar as trocas de óleo e/ou não utilizar a viscosidade correta; Ignorar o estado dos pneus; esquecer a troca dos filtros, velas e cabos de ignição; desconsiderar a manutenção do sistema de freios; adiar a troca da correia dentada; não verificar o sistema de arrefecimento; substituir peças com componentes de qualidade inferior; não seguir o cronograma de manutenção do fabricante; esquecer a verificação da parte elétrica e abastecer em postos de combustível com preços muito abaixo da média e qualidade duvidosa, são erros que podem colocar o funcionamento de seu carro em cheque”.
Fonte: NR-7 Comunicação