Por Tatiana Schuchovsky Reichmann, CEO da Ademicon
Cada vez mais, o agronegócio ocupa um lugar de destaque na economia brasileira e atualmente, é um dos setores mais expressivos quando o assunto é exportação e comércio exterior. O fato de o Brasil ter sua economia baseada na produção e comercialização de commodities faz com que o segmento ocupe um lugar de grande relevância nos indicadores nacionais, sendo responsável por 23,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023.
Em 2024, apesar de não ser esperada uma safra brasileira recorde, como a que ocorreu no ano passado, dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), referentes à safra 2022/2023, mostram que o Brasil, ocupa o primeiro lugar na exportação de café, soja e algodão. Recentemente, o país também ultrapassou os Estados Unidos na comercialização de milho, passando a ser o maior exportador no ranking mundial. Tais números positivos do segmento apontam sua expressividade e lhe conferem o status de elemento fundamental para o desenvolvimento brasileiro, devido sua atuação no mercado nacional e internacional.
Dentro deste contexto de expansão, os desafios das empresas e produtores no que se refere ao acesso ao crédito são diversos, mas entre eles é possível destacar a necessidade de criação de mecanismos para que o setor se mantenha sempre em ascensão, acompanhando as necessidades do mercado, a fim de suprir a demanda e oferecer produtos de qualidade.
Para ajudar os produtores e empresários rurais na expansão de seus negócios, o consórcio vem se destacando como uma solução vantajosa para os interessados em aumentar o crescimento e produtividade de suas empresas. A modalidade, que já era muito conhecida na aquisição de maquinário agrícola, caminhões e implementos, também é vista como opção para quem precisa adquirir silos, pivôs de irrigação ou investir na infraestrutura para pecuária.
Com o consórcio de imóveis, por exemplo, o crédito pode ser utilizado para a aquisição de imóveis rurais, construção de galpões e outras instalações nas propriedades, bem como nas áreas de confinamento e reprodução. A versatilidade do produto ainda faz dele uma ferramenta viável também para a aquisição de drones, equipamentos de segurança e de geração de energia. Há ainda os que aderem ao consórcio para a compra de aeronaves, especialmente voltadas ao manejo da lavoura – aplicação de fertilizantes, sementes, combate às pragas e até combate a incêndios.
Ou seja, são inúmeras as possibilidades que a solução oferece ao produtor, principalmente aos médios e pequenos, que podem ter menor poder de negociação de crédito ou financiamento junto aos bancos. A partir de planos oferecidos de acordo com a necessidade do cliente, o consórcio é uma forma sustentável que permite a compra planejada, a redução de custos e o aumento da lucratividade do produtor, o que potencializa a cadeia do agronegócio, propulsora da economia nacional.
Prova disso, inclusive, são os números do segmento, cada vez mais procurado pelos brasileiros como um meio de aquisição de bens e serviços. Dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (ABAC) mostram que no primeiro quadrimestre de 2024 foram comercializados mais de R$ 108 bilhões em créditos, demonstrativo de quanto a modalidade é confiável e capaz de atender às necessidades dos consorciados, dentre elas as ligadas ao agronegócio.
Assim, podemos dizer que, diante de um cenário tão promissor e cheio de oportunidades, o consórcio no agro, tem tudo para crescer, ampliando os horizontes e multiplicando as facilidades dos produtores e empresários que acreditam no poder do campo.
Fonte: Grupo Virta