Demanda segue forte nas oficinas de reparação de veículos

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O desempenho acumulado de 04 de janeiro a 06 de março representa um crescimento de 8,89% em relação à média histórica (confira no gráfico abaixo).

MOVIMENTO DAS OFICINAS

Média de passagens nas oficinas medidas pela CINAU

Neste cenário os serviços nas oficinas começaram o ano bastante aquecidos, isso que já vínhamos de um segundo semestre de 2020 bastante forte. O que surpreende é que além dos conhecidos problemas da pandemia o preço dos combustíveis subiu bastante. Resumo: o brasileiro continua “pendurado” nos seus veículos e certamente fazendo malabarismos para manter o carro em condições.

Porém, como sempre alertamos aos assinantes do PULSO DO AFTERMARKET, o desempenho positivo de 8,89% no movimento das oficinas, representa o que chamamos de dado “quantitativo” envolvendo diretamente o número de serviços realizados pelas oficinas, porém para compormos uma estimativa mais próxima da realidade da demanda efetiva de peças precisamos juntar outras variáveis.

Para este tipo de levantamento complementar a CINAU realiza surveys quinzenais e a última aconteceu entre os dias 2 e 3 de março e ouviu 434 oficinas em âmbito nacional.

Os dados levantados por estes estudos complementares procuram avaliar aspectos como percepção de falta de peças, ticket-médio, inadimplência etc. que impactam tanto no faturamento total do setor de reposição quando a demanda física de autopeças.

Aproveitando o boletim do PULSO adiantamos que o fantasma da falta de peças ganhou mais corpo em fevereiro e início do mês de março, mas ainda não caracteriza um desabastecimento.

Apesar do gráfico de percepção de falta de peças ter alcançado o índice recorde de 69% como é possível conferir no gráfico abaixo, o que se nota na oficina é a maior dificuldade de encontrar as chamadas “peças cativas” e não engloba peças de desgaste. Aliás, com muitas montadoras paradas por falta de componentes é compreensível esta situação.

PERCEPÇÃO DE FALTA DE PEÇAS


Média do número semanal de passagens nas oficinas medido em dez estados e apurado pela CINAU. Completa nossa percepção de que não temos um quadro de desabastecimento a informação, o fato do dono da oficina diminui a solicitação de ajuda ao proprietário do veículo para encontrar a peça.

De maneira geral só temos, até agora, boas notícias sobre nosso mercado de reposição, porém o cenário continua incerto com a decretação de “lockdowns” em vários municípios e estados.

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