Fortemente aquecido, o segmento automotivo movimentará até o final deste ano R$ 731,7 bilhões, o que representa um crescimento de 9,2% em relação a 2022. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há quase 30 anos, com base em dados oficiais.
Esse comportamento do consumidor, que passou a gastar mais com veículo próprio em detrimento até das despesas com alimentação e bebidas no domicílio, começou a ser observado em 2020, e desde então, vem aumentando a cada ano. Para Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, “a crescente demanda por transportes via aplicativos e deliveries, tanto pelo consumidor, quanto pelos trabalhadores justificam essa alta no setor”.
Neste cálculo, são levadas em conta as despesas das famílias referentes à gasolina, álcool, consertos de veículos, estacionamentos, óleos, acessórios/peças, pneus, câmaras de ar e lubrificações/lavagens. Compreende, ainda, aquisição de veículos.
Igualmente em evolução está a frota de veículos (incluindo todos os tipos, entre automóveis, ônibus, caminhões, motos, etc). Enquanto, em 2022 o conjunto somava 113,4 milhões, a projeção é que esse número ultrapasse 117 milhões de veículos neste ano.
Do mesmo modo, está a quantidade de comércio e reparação de veículos. De 2022 para 2023, houve um aumento de cerca de 5,3% das lojas existentes, totalizando atualmente 909.122 empresas automotivas no Brasil.