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Fras-le explica as diferenças entre os tipos de pastilhas de freio e suas aplicações

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Pastilhas de freio cerâmicas, metálicas e semimetálicas possuem formulações distintas e cada uma tem uma aplicação específica

Fundamental para garantir a segurança dos ocupantes dos veículos e no trânsito, o sistema de freio automotivo, composto por diversos componentes, entre eles, as pastilhas, requer atenção especial na hora da manutenção. Por isso, é importante que motoristas conheçam mais sobre essas peças. “As pastilhas de freio são as responsáveis por gerar o atrito e frear o veículo, portanto fundamentais para a garantia de uma frenagem eficiente e segura”, afirma Leandro Leite, coordenador de Assistência Técnica da Fras-le, explicando que, quando o pedal de freio é acionado movimenta o êmbolo do cilindro mestre, que bombeia o fluido para as rodas, fazendo com que a frenagem ocorra. Segundo o profissional, a atuação do pedal é auxiliada pelo servo freio, que amplifica a força aplicada, tornando o acionamento ainda mais eficiente. “Essa força é transferida para o fluido que exerce pressão, promovendo contato entre o material de atrito e o disco, diminuindo a velocidade”, diz.

Composição e tipos de pastilhas – Compostas por material de atrito – resinas, fibras sintéticas e partículas metálicas, e plaqueta metálica que seguem padrões rigorosos dimensionais e estruturais, as pastilhas não têm as mesmas características e especificações técnicas. Cada tipo de pastilha é indicado para determinada aplicação. Segundo Leite, os principais tipos de pastilhas são:

• Cerâmicas: compostas por fibras cerâmicas, enchimentos não ferrosos e agentes de ligação. São leves, resistentes, mais silenciosas e suportam altas temperaturas sem deformações. Além disso, possuem um coeficiente de atrito elevado, sendo indicadas para veículos que exigem frenagens de alta precisão.
• Metálicas: formadas por ligas de ferro, cobre, aço e grafite. Embora não sejam tão resistentes ao estresse da frenagem quanto as cerâmicas, destacam-se pela alta durabilidade. Atualmente, são as mais utilizadas nos veículos.
• Semimetálicas: produzidas a partir da combinação de materiais não metálicos, orgânicos ou não, com compostos metálicos, geralmente com alto teor de grafite. Possuem excelente dissipação de calor e resistência mecânica, sendo amplamente empregadas em aplicações mais severas, como veículos de grande porte e esportivos.

O coordenador ressalta a importância de conhecer os diferentes tipos de pastilhas. “Em veículos muito pesados ou que operam em altas velocidades, as pastilhas são submetidas a um grande esforço quando acionadas, pois a pressão e o aquecimento durante a frenagem são intensos”, explica o profissional. Ele conclui: “Por isso, é fundamental verificar se as características da pastilha estão adequadas à aplicação.”

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