Meritor investe na montagem de diferenciais em Osasco

Aporte de US$ 1 milhão trouxe ganhos de eficiência, qualidade e segurança

3 minutos de leitura

De olho em ganhos de eficiência, qualidade e segurança, a Meritor segue ineestindo em seu complexo industrial de Osasco, na Grande São Paulo. O foco desta vez foi a linha MDC – Montagem de Diferenciais em Células, que recebeu aporte de US$ 1 milhão em novos equipamentos e processos, tornando-se mais ágil e flexível.

A montagem dos diferenciais, o mais importante componente dos eixos que a empresa fornece aos fabricantes de veículos pesados, não é mais feita em bancadas e sim em paleteiras. “São quatro paleteiras equipadas com baterias de lítio, que carregam em apenas uma hora dentro da própria linha, sem emissão de CO2”, explica o gerente do projeto, Guilherme Camillo, lembrando que esse processo pode ser feito, por exemplo, durante a hora do almoço.

“Com os novos equipamentos, aposentamos as baterias de chumbo/aço que, além de serem poluentes, levavam 8 horas para carregar e idêntico período para descansar”, complementa o executivo. Outra novidade é que as peças, antes embaladas uma a uma, agora chegam em kits e o sistema de montagem dos diferenciais passou a ser feito automaticamente por prensagem, substituindo processo que envolvia aquecimento das peças.

Camillo diz que todas essas mudanças garantiram ganhos de tempo e de qualidade, visto na linha nova tem menos manuseio: “Com a introdução dos kits, por exemplo, a montagem é mais rápida, porque o operador não precisa ficar buscando peça a peça, e o risco de erros é reduzido drasticamente”.

O gerente do projeto da nova linha MDC, que foi aprovado em 2020, também destaca como novidade o uso dos relógios comparadores wi-fi, utilizados para fazer a mediação das características da qualidade da peça: “Antes esse controle envolvia anotações de uma pessoa em um papel. Agora é tudo online, vai direto para a rede. Não tem risco de erro também”.

Outra inovação é o Armazém Vertical, que demandou investimento de US$ 80 mil e é o primeiro em uma unidade do grupo no Brasil. “É um equipamento que verticaliza o armazenamento dos nossos componentes, com ganhos de espaço e flexibilidade no manuseio das peças. É só apertar um botão, por exemplo, e a prateleira do que você precisa desce automaticamente”, esclarece Camillo.

Direto da fonte! Nossos jornalistas e colaboradores estão atentos a todos os conteúdos que envolvem os elos da cadeia da mobilidade terrestre brasileira. Sempre traremos conteúdo acionável para nossos leitores. Tudo sob a ótica dos CNPJs da cadeia. Da fabricação até a manutenção. Desejamos então, boa leitura! E claro, nos deixe saber a sua opinião. Ao final de cada matéria você pode deixar a sua mensagem ou ainda, através dos links das nossas redes sociais e whatsapp.

Deixe um comentário

Seu endere~co de e-mail n"ao serã publicado.

Anterior

Entidades da Espanha iniciam campanha para apoiar sua denúncia ao Estado espanhol contra a seguradoras

Próximo

Elétricos e híbridos: mercado cresce 47% no 1º semestre

Pular para o conteúdo