Motociclista: NGK dá dicas para revisão de motos

Especialista explica a importância da revisão preventiva para garantir segurança e evitar imprevistos no caminho

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Com a proximidade do Dia do Motociclista, que é comemorado em 27 de julho, a NGK, maior fabricante e especialista mundial em velas de ignição, listou algumas dicas para a revisão de motos, considerada essencial para garantir segurança e evitar imprevistos. 

Item importante para o bom funcionamento do veículo de duas rodas, as velas de ignição demandam atenção especial dos motociclistas, porque trabalham em condições mais severas nas motos do que nos carros.

RevisãoEnquanto os motores dos automóveis têm a rotação de torque na faixa de 2,5 mil a 5 mil giros, a das motocicletas varia de 6 mil a 9 mil giros, no caso de baixa cilindrada, e de 9 mil a 12 mil giros, para média e alta cilindrada.

“Esse regime de rotação provoca um desgaste mais acentuado das velas de ignição, que pode provocar dificuldade na partida, marcha lenta irregular, falha na aceleração e aumento do consumo de combustível”, diz Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK. 

O especialista explica que a revisão das velas geralmente é realizada a cada seis meses ou 6 mil km rodados, embora algumas motos utilizem velas especiais com plano de 45 mil km, sendo recomendado olhar o manual do veículo.

“Na inspeção das velas de ignição, é importante observar também os terminais supressivos (‘cachimbinhos’), sobretudo a parte de borracha que faz a vedação e evita que o motor falhe em dias de chuva”, orienta Mori. A troca dessas peças costuma ser feita a cada três anos. 

Motos monocilíndricasSegundo o especialista, as motos monocilíndricas – que representam 90% do mercado, sendo mais utilizadas por motociclistas profissionais e pessoas que desejam fugir do trânsito caótico das grandes cidades ou no deslocamento diário – demandam atenção redobrada para revisão preventiva, sob o risco de pane. “Quando surge algum problema com a vela, o motor simplesmente não pega. O cuidado com a manutenção deve ser maior”, ressalta. Nestas motocicletas, a manutenção apresenta baixo custo. 

Em caso de dificuldade na partida, a recomendação é não insistir para evitar transtornos com o descarregamento da bateria. “Geralmente, as baterias de motos são pequenas. Se o motociclista insistir na partida, a bateria pode descarregar facilmente. Para evitar transtornos, é preciso atentar à manutenção do sistema de ignição, que está diretamente ligado à partida do motor”, afirma Mori.

Além das velas convencionais, a NGK disponibiliza para os motociclistas uma linha completa de velas de Iridium IX que oferecem um desempenho muito superior que as velas convencionais. Estas velas são muito procuradas por quem busca acelerações mais rápidas, facilidade de partida e marcha lenta mais estável. 

Outros itensO especialista recomenda fazer uma lista para checar com o mecânico, incluindo itens como pneus, sistemas de iluminação, freios e transmissão, além do sistema de ignição da motocicleta.

Além do risco para o motociclista e o garupa, defeitos repentinos trazem gastos inesperados e, muitas vezes, evitáveis. Com a revisão completa e periódica, o motociclista pode se programar para manter a saúde da moto.

“O ideal é que a manutenção seja sempre preventiva. A necessidade de manutenção corretiva, quando já existe um problema, pode significar que o veículo foi negligenciado”, alerta Mori. 

Escolha da oficinaO especialista recomenda sempre buscar referências da oficina onde a revisão será feita. A escolha não deve ser feita apenas pelo preço ou proximidade. “Houve uma mudança no relacionamento com as oficinas. Hoje, muitos clientes procuram com base nos depoimentos nas redes sociais e na internet. Caso seja preciso optar por um novo mecânico, essas impressões podem ser uma ótima referência”, conclui Mori. 

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