Resultado consta da Pesquisa Conjuntural do Sindipeças. Nas comparações interanuais, entretanto, o mercado de reposição seguiu liderando as vendas do setor, com avanço de 29,9% no ano e 22,8% nos últimos doze meses.
Em um mês que apresentou menor número de dias úteis e assistiu várias paralisações em montadoras, era de se esperar queda no faturamento das empresas do setor automotivo. E, de fato, aconteceu. O faturamento nominal da indústria de autopeças recuou 18,8% em comparação ao mês anterior, puxado pela forte queda das transações com montadoras que encolheram 22,9% no período. Para além dos negócios com as OEM, houve retração também das vendas para o mercado de reposição (- 4,1%), devido, provavelmente, ao menor número de dias em atividade, e das exportações medidas em dólares que encolheram 10,0%.
O contexto acima relatado está corroborado pela performance que a indústria automotiva exibiu no mês em tela. No confronto com março/23, a produção de veículos 0 km mostrou queda de 19,4% e os licenciamentos redução de 19,2%. Até mesmo as exportações, que vieram de um crescimento de 29,3% em março, acabaram tombando (- 23,9%) em abril.
Nas comparações interanuais, o mercado de reposição seguiu liderando as vendas do setor. Esse canal avançou 29,9% no ano e 22,8% nos últimos doze meses. Em seguida, encontram-se as vendas para montadoras, com incremento de 5,4% no ano e aproximadamente 25% nos últimos doze meses.
A utilização da capacidade fabril mostrou forte recuo em abril, diminuindo 5,0 p.p. frente ao mês imediatamente anterior. O NUCI passou de 74% em março para 69% em abril. O volume de empregos na indústria de autopeças apresentou, na margem, queda de 0,5%, mas crescimento de 4,5% entre janeiro e abril desse ano.
Fonte: Balcão Automotivo