O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15, que é uma prévia da inflação, apresentou alta de 0,54% em outubro, após índice de 0,13% em setembro. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira pelo IBGE.
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,71%, e, nos últimos 12 meses, variação de 4,47%.
A alta tem origem em oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, com exceção de transportes.
O destaque foi habitação, responsável pela maior variação e impacto no índice, bastante influenciado pela elevação de preços da energia elétrica residencial, com a entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha patamar dois. Alimentos e bebidas e saúde e cuidados pessoais completam a lista das maiores variações neste mês. No primeiro grupo, os aumentos do contrafilé, café moído e leite longa vida são os destaques.
A alimentação fora do domicílio também sofreu impacto, com aumento de 0,22% para 0,66%, na virada de setembro para outubro. No grupo saúde e cuidados pessoais o item plano de saúde subiu 0,53%, após reajustes autorizados pela agência reguladora, a ANS.
O setor de transportes, único impactado negativamente, teve influência especialmente da queda nas passagens aéreas, seguido de ônibus urbano, trem e metrô. Uma contribuição foi a gratuidade nas passagens concedida à população, no dia das eleições municipais, em 6 de outubro.
Em relação aos índices regionais, todas as áreas pesquisadas tiveram alta da inflação em outubro. Goiânia foi a cidade com maior variação e, Porto Alegre, o menor resultado observado.
Fonte: Agência Brasil