Produção de pesados dispara e caminhões avançam mais de 90% no ano

Categoria de caminhões pesados impulsiona o resultado com participação de 49% no volume total produzido

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O ritmo das fábricas de caminhões segue aquecido no País, apesar do gargalo logístico que provoca desabastecimento de componente. De acordo com dados da Anfavea, associação que reúne os fabricantes de veículos, apresentados na segunda-feira, 8, a produção do segmento cresceu 91,2% até outubro. Ou seja, de 68.977 unidades anotadas no mesmo período do ano passado para 131.884 caminhões.

Com isso, o volume produzido no ano já supera o apurado em 2019, portanto, antes da pandemia. Naquele exercício, o desempenho do chão das fábricas alcançava 98.731 caminhões. Assim, se confrontado com 2021, a alta chega nos 33,6%.

Somente a produção de pesados cresceu 96%

“Devido ao impacto da pandemia, que chegou a interromper a produção, o ano passado não apresenta boa base de comparação. Ainda assim, tivemos o melhor acumulado desde 2013”, avalia o vice-presidente da Anfavea, Marco Saltini.

Pelo balanço da associação, a categoria de pesado que mais alavanca o crescimento. Isso porque, nos dez primeiros meses do ano, a produção do subsegmento quase dobrou. Ou seja, registrou 96% de alta, para 64.937 caminhões. Com isso, representou 49,2% do total de caminhões produzidos.

Leve queda na produção do mês não é motivo para preocupação o setor

O desempenho isolado de outubro, no entanto, registrou uma leve queda de 1,7% em relação ao mês anterior. Nesse sentido, foram produzidos 13.582 caminhões ante 13.816 unidades em setembro. Porém, na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando montou 10.902 caminhões, resultou em alta de 24,6%.

De acordo com Saltini, a pequena baixa não sinaliza preocupação. Isso porque, outubro teve um dia útil a menos que setembro. “Os patamares são os mesmos. Há os desafios com a falta de componentes e, assim, alguma dificuldade de atender ao mercado com mais rapidez.”

Produção de chassi para ônibus ainda custa a mostra recuperação

Diferentemente do cenário de caminhões, o de ônibus ainda custa mostrar desempenho sólido. Isso porque, a produção do ano quase empata com o que foi registrado no ano passado. Assim, os 15.869 chassis montado até outubro representaram ligeira alta 1,1% sobre os 15.691 de um ano atrás.

Fonte: Estradão Estadão

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