Modelos como Opala, Chevette e Monza estão sendo restaurados ou preparados com a chancela da GM
Como parte das celebrações dos 100 anos de atividades no Brasil, a GM está trabalhando em um projeto-piloto focado em carros antigos. Batizado de Vintage, o programa é pensado para atender colecionadores e fãs da marca que buscam projetos exclusivos, concebidos e certificados pelo departamento de engenharia da GM.
No momento, estão sendo preparados alguns modelos icônicos da Chevrolet, todos produzidos no país nas décadas de 1960 a 1990. A escolha dos veículos baseou-se na relevância deles no mercado de clássicos. Nesta lista, estão carros cultuados como o Opala e o Chevette, além de picapes emblemáticas, incluindo a 3100 Brasil, pioneira entre os utilitários projetados para o mercado nacional.
“O Vintage da Chevrolet vai atuar em dois nichos estratégicos de carros antigos: o de restauração e o restomod. Enquanto a primeira modalidade visa preservar ao máximo a originalidade do veículo e de seus acessórios; no restomod, o objetivo é outro – por isso agrega-se ao automóvel de época atualizações tecnológicas para deixá-lo mais confortável, seguro ou mesmo confiável para ser utilizado no dia a dia”, explica Emerson Fischler, diretor de engenharia da GM América do Sul.
Para o executivo, o propósito do Vintage é fomentar ainda mais a paixão pelo antigomobilismo, que vem ganhando cada vez mais adeptos com a chegada de uma nova geração de consumidores e de neoclássicos (carros na faixa dos 30 anos). Por conta disso, modelos relevantes dos anos 1990, ente eles o Kadett, Omega e as primeiras safras de S10, começam a ganhar maior valor de mercado, impulsionados também pela onda de celebração do centenário da Chevrolet. Um dos projetos de restauração é o Monza Classic EF de 1990, o primeiro carro nacional da marca com injeção eletrônica. Entre os restomod, tem uma picape C10 de 1976 com mecânica de Camaro V8.