“O IPCA pelo segundo mês consecutivo apresenta deflação, apresentando 0,36% de retração puxada pelo setor de transportes, que caiu 3,37%, por conta da queda do valor dos combustíveis. É importante destacar que a baixa dos preços nos postos é fruto do corte de impostos e do recuo do preço do barril de Petróleo para sua mínima do ano e não por interferência governamental ou congelamento de preços, que seriam péssimos para a economia lá na frente.
Dos subgrupos do IPCA é importante olhar também para alimentos e bebidas, recorte importante para a população; subiu, mas desacelerou. Enquanto em agosto esse subgrupo avançou 1,30%, neste mês o aumento foi de 0,24%.
Esses resultados têm relação direta com essa diminuição da arrecadação, que diminuiu o tamanho do estado na economia em 15,5%, já descontando a inflação, desde o início do governo”.
Bruno Musa, economista e sócio da Acqua Vero Investimentos