Para identificar se os amortecedores estão ruins, há algumas formas, como observar vazamentos, quebra de fixadores e estados das buchas. Outra forma de avaliar os amortecedores é através de um teste dinâmico que deve ser realizado por pessoas capacitadas. O balanço excessivo da carroceria com o veículo em movimento, depois de passar por quebra molas ou em arrancadas e freadas mais severas pode indicar problemas nos amortecedores. Porém, além desta avaliação, é necessário fazer outras, entre elas, checar se os pneus apresentam desgaste com escamas. “Para isto, basta passar a mão na banda de rodagem no sentido do giro do pneu, nos dois sentidos. Cada bloco da banda de rodagem deve ser liso ao tato, caso identifique que em um dos sentidos há maior aspereza é melhor procurar a oficina”, explica Leandro Leite, coordenador de Assistência Técnica e Garantia da Nakata.
A performance na estrada também deve ser observada. “Caso o amortecedor esteja ruim, o veículo numa velocidade acima de 80 km/h pode apresentar direção imprecisa, sendo necessário corrigir a rota”, adverte Leite. Ao fazer curvas, o carro também pode perder eficiência já que os pneus não possuem contato adequado com a via.
Função dos amortecedores
Os amortecedores têm como função absorver os impactos do solo e os movimentos indesejados das molas, sendo essencial para a dirigibilidade e conforto do veículo. Por isso, deve estar em boas condições para garantir a segurança no veículo.
Outros componentes que fazem parte da suspensão
O coordenador destaca que, além dos amortecedores, o sistema de suspensão também é composto por outras peças, entre elas, molas, buchas, batentes, pivôs, coxins, bandejas e amortecedores, e muitos sintomas podem apontar problemas em diversos componentes. “Barulhos podem indicar desgaste das buchas da bandeja, bieleta da barra estabilizadora folgada, pivô com desgaste ou, um coxim quebrado”, explica.
Fonte: Verso Comunicação e Assessoria de Imprensa