Apesar de tudo, 2021 deixa um resultado altamente positivo para o mercado de reposição. No fechamento do PULSO DO AFTERMARKET no dia quatro de dezembro o indicador apontava um crescimento acumulado de 11,18% em relação ao ano anterior. Será que chegaremos aos 12,5% previstos pela equipe da CINAU? Qual o seu palpite? Quer apostar e concorrer a uma entrevista no Oficina Brasil? Saiba mais detalhes lendo este indispensável conteúdo para quem toma decisões no mercado de reposição.
Média de passagens nas oficinas, medida pela CINAU em 14 estados que abrigam aproximadamente 90,96% da frota circulante no País
Nesta edição trazemos o 20º relatório mensal do PULSO DO AFTERMARKET. Nossos indicadores se tornaram fonte de consulta indispensável para os executivos do segmento de aftermarket, que encontram nestes dados uma base segura para a tomada de decisões em relação ao mercado de reposição de autopeças e lubrificantes da linha leve e comercial leve.
Lembrando que o Grupo Oficina Brasil, em sua área de CONSULTORIA (BUSINESS), pode oferecer estudos customizados para sua empresa envolvendo seus produtos para “mapear” todo o processo de formação da demanda (força PULL) a partir da oficina mecânica. Esta ferramenta de BI (Business Intelligence) foi registrada como DDC – Demand Driven Company. (Para mais detalhes contate cinau@cinau.com.br).
Mas voltando aos dados de desempenho geral do setor, você pode conferir o gráfico acima do PULSO DO AFTERMARKET contendo o número médio de passagens (serviços) oficinas, ele mostra o crescimento acumulado do ano, que já atinge a expressiva marca de 11,18%!
Queremos você nas páginas do Oficina Brasil
Quanto mais iremos crescer até o dia 31 de dezembro? Se você acompanha atentamente as publicações periódicas do PULSO DO AFTERMARKET deve ser também um apaixonado por dados, assim é natural que tenha sua própria projeção.
Agora, se você além de gostar de dados e informações também curte emoções e desafios temos uma surpresa para você, que pode lhe render uma entrevista no Oficina Brasil. Para concorrer a esta entrevista é muito fácil: mande sua projeção do crescimento final do ano de 2021 para o mercado de reposição para o e-mail cinau@cinau.com.br até o dia 31 de dezembro. Na primeira semana de janeiro a equipe CINAU já estará de posse do dado consolidado até o dia 31 de dezembro. Ao mesmo tempo a equipe da CINAU vai avaliar os “palpites” enviados ao e-mail indicado, o autor da estimativa mais próxima ao que for apurado será convidado para uma entrevista no Oficina Brasil.
Lembrando que a equipe da CINAU já fez sua aposta (divulgada na edição passada) de um crescimento de 12,5%, assim seu palpite terá que ser diferente.
Se você for o vencedor pode ficar tranquilo, pois o tema central da entrevista não poderia ser outro: a importância dos dados na gestão dos seus negócios no aftermarket. E aí, vai encarar? Aguardamos seu e-mail.
Depois deste momento lúdico, afinal sempre podemos juntar um pouco de diversão no trabalho sem perder o foco, voltamos aos levantamentos do PULSO DO AFTERMARKET desta última edição de 2021.
Os dados “quantitativos” representados pela tabela acima já falam por si, agora é a hora de juntar as informações “qualitativas” como fazemos a cada edição do PULSO por meio de uma “survey”, que ouviu 392 oficinas, em âmbito nacional, entre os dias cinco e seis de dezembro.
IMPACTOS DO CORONAVÍRUS NA INDÚSTRIA DA REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
Na análise da survey o que chama atenção é a subida consistente da percepção de falta de peças, aparentemente este problema não está cedendo na velocidade que era de se esperar.
Lembrando que em medições recentes já havíamos observado uma queda persistente em três avaliações, o que nos fez chegar a supor que o pior já tinha passado… ledo engano.
Agora é acompanhar o PULSO para saber quando efetivamente o fantasma do desabastecimento será superado. Resultado da falta de peças nos fornecedores tradicionais é que o reparador busca a internet, mas aí acontecem “problemas”, tanto que 91% dos entrevistados que afirmam estarem recorrendo a internet (67%) declararam que assim que os fornecedores tradicionais voltarem a dispor dos produtos vão abandonar o meio digital.
Nós da CINAU acompanhamos os canais de compra da oficina em nosso indicador IGD – Indicador de Geração de Demanda, e antes da pandemia as compras gerais das oficinas no meio digital girava em torno de 2%, e sempre com foco nas peças “mosca branca”.
Com a diversificação da frota e a dificuldade de formar estoques completos as chamadas peças de “cauda longa” naturalmente fariam as comprar das oficinas crescerem na internet, o ambiente perfeito para oferecer produtos da A a Z.
Porém, com a pandemia as compras no meio digital mais que triplicaram, e nesta última medição estão marcando 5,1% das compras.
Como o meio digital não consegue entregar produtividade que a oficina necessita e ela apenas atende a uma necessidade extrema, pois à opção a internet é não ter a peça, não é por outro motivo que como vimos acima 91% dos reparadores simplesmente pretendem abandonar o meio digital assim que seus fornecedores/parceiros, voltarem a dispor dos componentes.
CANAL DIGITAL
Aliás, uma alternativa para estas oficinas diante da falta de peças é delegar a missão de encontrar a peça ao próprio dono do carro. Neste sentido 42% as oficinas afirmam que esta situação está acontecendo com mais frequência, principalmente quando o dono do carro é um cidadão que aceita trocar seu tempo pela tarefa de buscar a “lista” de peças definida pelo reparador de confiança.Neste ponto vale um comentário: principalmente para oficinas pequenas e médias (que representam 81,2% dos estabelecimentos) que não possuem uma estrutura de “compras” os fornecedores/parceiros cumprem este papel de ajudar o reparador a encontrar a peça certa, se solidarizar com compras erradas, garantia, etc.. pois este “pacote de serviços” tem valor, inestimável para o reparador, pois se traduz em produtividade para a oficina compensando os preços geralmente muito mais caros cobrados por estes fornecedores/parceiros.
Enfim, a falta de peças está sendo driblada de inúmeras maneiras, e apesar dos atrasos provocados nos serviços, do investimento de tempo tanto de reparadores quanto de alguns de seus clientes, que aceitam essa tarefa, a verdade é que o desempenho geral do setor não está sendo comprometido.
Por outro lado, nossos leitores podem imaginar como estariam os resultados do aftermarket se o abastecimento tivesse se mantido normal ao longo do ano? Diante deste cenário é que não temos dúvidas que 2022 poderemos esperar um crescimento ainda mais significativo da reposição. Nossa previsão de médio prazo é que pelos próximos cinco anos o mercado de reposição vai “bombar”.
Voltando o foco para os gráficos (acima) da última survey e pelo que já comentamos até aqui, não há muito a acrescentar e deixamos que vocês façam suas próprias análises e tirem suas conclusões.
Concluímos este último boletim do PULSO DO AFTERMARKET desejando a todos os assinantes da mala-direta Oficina Brasil um Feliz Natal e que 2022 seja um ano de muita prosperidade, saúde e alegrias e quem sabe você não inicia o Ano Novo participando de uma entrevista para o Oficina Brasil como o leitor atento do PULSO DO AFTERMARKET que acertou o crescimento final do mercado em 2021?
Até o fechamento desta edição ainda não sabemos quem será a capa da revista TIME em dezembro de 2021, mas a primeira entrevista do Oficina Brasil de 2022 poderá ser com você!