Após meses de investigação, a Comissão da União Europeia concluiu, de forma preliminar, que a cadeia de produção chinesa ligada aos carros elétricos se beneficia de subsídios governamentais injustos, que geram uma ameaça para a indústria europeia de veículos. A Comissão encaminhou o estudo e suas conclusões para o governo chinês, com o objetivo de discutir e resolver esse tema sob as normas da Organização Mundial de Comércio. Ao mesmo tempo, a Comissão adiantou a imposição de medidas compensatórias, caso um acordo não seja concluído até 4 de julho deste ano.
A ACEA, Associação Europeia dos Fabricantes de Veículos, repercutiu a notícia reafirmando sua posição de que o comércio livre e justo é essencial para a criação de uma indústria automotiva europeia competitiva.
“A ANFAVEA reafirma sua posição de apoio à livre concorrência e à competitividade, num ambiente justo, que permita ao consumidor ter acesso a múltiplos produtos e fazer as suas escolhas. Sobretudo neste momento em que os fabricantes de veículos brasileiros anunciam R$ 130 bilhões de investimentos, com forte impacto na geração de empregos e pesquisa e desenvolvimento, e que o Congresso aprova o MOVER, uma importantíssima política industrial automotiva, que entrega previsibilidade e segurança jurídica para nossas empresas investirem em novas tecnologias voltadas à descarbonização, segurança veicular e conectividade”, afirma Márcio de Lima Leite, Presidente da ANFAVEA.