Em um ano incerto, é importante saber o que fazer com seu dinheiro
O ano de 2020 foi um ano deveras difícil. Difícil financeiramente, socialmente, psicologicamente. Conviver em meio a uma pandemia está sendo um verdadeiro desafio. O início de 2021 já vem com algumas contas sem prorrogação, como IPVA e IPTU e o cenário de vacinação e término da pandemia ainda é temporalmente incerto.
Embora os números de emprego na indústria e varejo estejam em crescimento, porque são setores que se protegeram e tiveram auxilio de governo e bancos, na área de prestação de serviço, que é o mais importante que temos, é o único que não teve uma recuperação em níveis pré pandemia.
Pedimos algumas dicas para o assessor financeiro, Ricardo Gatti , para que
este início de ano seja menos difícil, principalmente para quem recebeu 13º salário ou auxílio emergencial do Governo Federal. Seja “muquirana”. Não tenha vergonha de não gastar nada que não seja essencial nesse início de ano. Se não precisa, não compre. E presente, só para os mais próximos e a custo baixo.
Tente eliminar dívidas mais antigas, ou liquidar contas e empréstimos atrasados, pois os juros dessas operações são muito altos. Feirões para limpar nome costumam ajudar e ter boas propostas. Aproveite o 13º ou o auxilio emergencial do governo para tentar poupar um pouco mais, guardando uma reserva estratégica para as despesas do começo do ano.
Guardar, sempre que puder, 30% do que se recebe é uma dica valiosa para se poupar para o futuro. A poupança, em um momento de dificuldade, pode ajudar a perceber que somos capazes de vencer qualquer desafio. Com planejamento e com comprometimento é possível criar um ambiente mais saudável para sua casa.
“As crises são passageiras, o nosso aprendizado não. Tente poupar e pensar apenas no essencial à você e sua família”, aconselha Gatti.
Enfim, entrar no ano novo sem novas dívidas e contas equilibradas já é um grande lucro.
