Varejo sem contato: Tendência ou necessidade?

3 minutos de leitura

O que era tendência virou necessidade. Só resta saber se veio para ficar

Você já ouviu diversas vezes que a pandemia mudou o mundo. Mudou comportamentos. Trouxe um distanciamento social inédito até então. Porém, antes mesmo da pandemia, as lojas físicas estavam perdendo espaço para as compras pela internet, não só pela comodidade, mas pelos preços atrativos. Por isso, o setor de varejo chegou a investir na experiência de compra no local. Pois bem. 

O Covid-19 apareceu e a realidade mudou de vez. Os clientes tiveram o seu comportamento completamente afetado, e tudo foi adaptado para ser feito sem sair de casa: aula, trabalho e, claro, as compras. Por conta da alta taxa de transmissão da doença o contato humano foi completamente reduzido por questão de prevenção, tanto entre funcionários e clientes, quanto entre os próprios clientes. De qualquer forma, as pessoas descobriram que podem fazer (quase) tudo de forma segura e sem sair de casa.

Ainda não sabemos por quanto tempo as pessoas irão evitar o contato e a proximidade com os desconhecidos, buscando pela compra à distância. Por isso, hoje é muito importante o investimentos nas tecnologias sem contato, chamada de contactless, que é justamente a redução (ou eliminação) do contato na hora do consumo.

Diversos formatos de operações e tecnologias sem contato cresceram nos últimos meses e o varejista precisa ficar atento: pagamentos online, clica e retira, maquininha de pagamento por aproximação, scanner com câmera de celular, self checkout , entre outros. Sem falar no boom da área de comunicação e marketing digital, onde destaca-se o aumento do e-commerce, inside sales, redes sociais, treinamento de equipes, treinamento em vendas, reposicionamento de marca e de comunicação.

Não importa se a reabertura será mais rápida, mais lenta, ou se os clientes manterão esse hábito da compra pela internet. As empresas precisam se adaptar à nova realidade e se digitalizar o quanto antes. Não há como escapar. Não pensar nesses formatos é ficar obsoleto no varejo, no mundo digital, sem falar da adequação sanitária atual. Se seu negócio ainda vive só de aperto de mão, adeque-se: digitalize-se.

Deixe um comentário

Seu endere~co de e-mail n"ao serã publicado.

Anterior

Deixe a casa em ordem para a retomada

Próximo

Do Ocidente para o Oriente: oportunidades entre Brasil e China

Pular para o conteúdo