Vela de ignição: como aumentar a vida útil do componente

De acordo com a NGK, as características do motor, as condições de uso do veículo e os materiais utilizados no produto interferem na durabilidade

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Componente fundamental para o desempenho do motor, a vela de ignição é responsável por conduzir a corrente elétrica gerada no transformador até a câmara de combustão e converter em centelha elétrica de alta tensão para dar início à combustão, isto é, à queima da mistura ar/combustível. Para auxiliar os motoristas, a NGK – multinacional japonesa especialista em velas de ignição – explica como aumentar a vida útil do produto.   

Características do motor

Segundo Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK, a vida útil da vela é determinada pela montadora, podendo variar de 30 mil km (velas convencionais) a 100 mil km (velas de iridium), em alguns modelos. Além do material utilizado no componente, as características do motor interferem na durabilidade. “Quanto mais alta a taxa de compressão do motor, maior será o desgaste da vela, assim como o avanço de ignição, o uso de sobrealimentação, ou seja, turbo e a rotação do motor”, afirma. 

Condições de uso do veículo

As condições de uso do veículo também definem o desgaste do produto. Motor frio, em baixa rotação ou ligado por muito tempo, em caso de trânsito intenso, são condições severas de uso, assim como utilização de combustível de má qualidade, podendo reduzir pela metade o plano de manutenção e substituição. “Combustíveis adulterados podem causar carbonização no caso da gasolina ou contaminação das velas de ignição, levando a dificuldades na partida, falhas no motor e perda de potência”, explica. 

Como aumentar a vida útil das velas

Além de sempre abastecer com combustível de qualidade, a NGK recomenda usar o veículo também em estrada, com rotação constante. “Manter o motor em rotação constante faz com que a temperatura da câmara de combustão atinja a temperatura de autolimpeza, o que favorece a limpeza interna de componentes, como câmara de combustão, velas, sensor de oxigênio (sonda lambda) e catalisador. Essa prática também ajuda a reduzir o consumo e a emissão de gases”, acrescenta. 

De acordo com a fabricante, quanto mais desgastada uma vela, maior a tensão necessária para o centelhamento. Tentar usar um produto além da vida útil especificada pode gerar danos ao veículo, além de aumentar os gastos para a manutenção, por poder causar danos a outros componentes do motor. “Para garantir a segurança do motorista e o funcionamento do veículo, o ideal é praticar a revisão preventiva e fazer a manutenção conforme a especificação da montadora, a cada 10 mil km ou anualmente”, recomenda o consultor de Assistência Técnica da NGK. 

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