Vendas de pneus recuam 9,6% em julho

De janeiro a julho deste ano as vendas apresentaram queda de 6,1% quando comparadas com o mesmo período de 2022

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As vendas totais de pneus registraram queda de 9,6% em julho na comparação com o mês anterior, caindo de 4,42 milhões para 3,99 milhões de unidades no período. As vendas para montadoras recuaram 12,3% (saindo de 1,16 milhões para 1,01 milhões de unidades), enquanto o mercado de reposição caiu 8,7% (de 3,26 milhões para 2,98 milhões). No acumulado do ano, a queda foi de 6,1% em relação a 2022. Os dados fazem parte do levantamento setorial divulgado pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP).   

As vendas de pneus de carga em julho apresentaram queda de 10,4% em relação ao mês anterior. O segmento saiu de cerca de 540 mil unidades vendidas para 484 mil. A comercialização para montadoras obteve alta de 5,6%, de 117 mil para 123 mil pneus vendidos, mas quando comparado com julho de 2022 a queda foi de 32,1%. Já no mercado de reposição para pneus de carga, o desempenho foi 14,8% menor: 423 mil em junho ante 360 mil em julho.  

As vendas de pneus para segmento de veículos de passeio tiveram a menor baixa do mês, com queda de 3,2%. O segmento passou de 2,19 milhões de unidades vendidas, em junho, para 2,12 milhões, em julho. O recuo nas comercializações para montadoras foi de 6,6%, saindo de 647 mil para 605 mil pneus vendidos. Já no mercado de reposição os resultados foram 1,8% menores, sendo 1.547.452 negociações em junho e 1.519.268 em julho.  

Já para as vendas de pneus para veículos comerciais leves e de motocicletas apresentaram recuo de 14,6% cada. Comerciais leves saíram de 682 mil unidades comercializadas, em junho, para 582 mil, em julho. Motocicletas passaram de 864 mil unidades comercializadas, em junho, para 738 mil, em julho.

“O impacto negativo causado pelo desequilíbrio do mercado, principalmente no segmento de pneus de carga, ainda não foi superado e os resultados seguem abaixo dos registrados nos anos anteriores. Estamos vivendo um dos piores cenários da história do setor”, diz Klaus Curt Müller, presidente executivo da ANIP.   

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