Yamaha Motor do Brasil adere ao Pacto Global da ONU e fortalece comprometimento com ESG

Objetivo da subsidiária brasileira, até 2035, é se tornar carbono neutro em suas operações. A cooperação com o Senai Amazonas providencia o barco-escola Samaúma para formar a população ribeirinha com curso sobre mecânica de motos.

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Para fortalecer e conquistar mais avanços em estratégias ESG (sigla em inglês que significa o compromisso com as áreas Ambiental, Social e Governança), a Yamaha Motor do Brasil, pioneira na fabricação de motocicletas no território nacional, aderiu à Rede Brasil do Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas), iniciativa com o objetivo de engajar empresas com estratégias e operações voltadas para as ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).

De acordo com Rafael Lourenço, Chefe de Relações Institucionais da Yamaha no Brasil, essa adesão é um marco importante para o grupo. “Assinar esse compromisso, demonstra o quanto estamos comprometidos a nos tornamos uma empresa cada vez mais responsável e sustentável. Participar desse  movimento também é uma forma de atingir nossas metas de forma mais ampla, rigorosa e estratégica, além de nos aproximarmos mais de outras empresas participantes que tenham o mesmo propósito”, explica o executivo. 

Metas e conquistas da Yamaha Motor do Brasil

A Yamaha já vem buscando alternativas que possam diminuir o impacto das suas atividades e, desde 2018, o grupo adotou a política de Zero Aterro, ou seja, nenhum resíduo da Yamaha é enviado ao aterro municipal de Manaus, onde estão localizadas suas unidades fabris. Todos os detritos são enviados para destinação ambientalmente adequada.

77% dos resíduos gerados no processo produtivo da Yamaha são destinados à reciclagem, 15% são tratados externamente e 8% incinerados. “Até 2035, pretendemos reciclar 100% dos resíduos e ter efluente zero”, conta Lourenço.

Desde 2004, a Yamaha também possui um SGA (Sistema de Gestão Ambiental). “Na nossa política de proteção e prevenção, realizamos monitoramentos ambientais e o gerenciamento dos resíduos provenientes do nosso processo”, diz o executivo. “Consideramos o gerenciamento dos resíduos uma atividade estratégica para o negócio e de grande importância como uma empresa responsável ambientalmente”.

Na planta localizada em Manaus, a empresa ainda utiliza água de reuso no processo de pintura dos produtos e usa racks retornáveis para transporte de motocicletas. “A utilização desses racks evitou a geração de mais de 24 mil toneladas de resíduos desde 2014”, ressalta Rafael Lourenço.

Projetos Sociais

Empenhada em gerar impacto positivo na sociedade por meio do investimento em projetos sociais, a Yamaha mantém o Programa Oficina Escola Mecânica de Motocicletas, em parceria com a Escola Pró-Menor Dom Bosco, em Manaus. O espaço ministra aulas de mecânica de motocicletas para jovens em situação de vulnerabilidade social, capacitando os alunos e ampliando as suas chances no mercado de trabalho. “Desde 2008, esse projeto possibilitou que cerca de 700 participantes se especializassem no tema com diploma reconhecido pelo MEC. Cerca de trezentos deles foram contratados para trabalhar na fábrica da Yamaha”, afirma Lourenço.

A organização também tem parceria com o Senai Amazonas. Essa cooperação disponibiliza o barco-escola Samaúma para formar a população ribeirinha com curso sobre mecânica de motos. “Mais de 200 formados neste treinamento trabalham na fábrica da Yamaha em Manaus”, diz o executivo.

A companhia também implementou no país o Yamaha Riding Academy (YRA), programa global, que prepara motociclistas para a pilotagem defensiva. Anualmente, as atividades presenciais e online de segurança viária do YRA impactam cerca de 20 mil motociclistas.

Fonte: Yamaha do Brasil

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