YPF Brasil investe mais de R$10 milhões em práticas sustentáveis

3° maior petrolífera da América Latina dá os primeiros passos em direção às práticas ESG; mais de 25 milhões de litros de óleo lubrificante foram coletados pela indústria desde 2020

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O avanço das práticas ESG (ambiental, social e governança) estão se tornando cada vez mais comuns no mundo empresarial. Entre outras iniciativas, essas práticas têm como foco cuidar e preservar o meio ambiente. Dentro desse contexto, a YPF Brasil, a 3ª maior petrolífera da América Latina, investiu nos últimos dois anos mais de R$10 milhões em medidas sustentáveis para destinação ambientalmente correta de 25 milhões de litros de OLUC – óleo lubrificante usado ou contaminado, produto esse capaz de causar severos danos ao solo se não recolhido corretamente.

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), investir em ações sustentáveis é uma tendência no mercado brasileiro. Cerca de 63% das médias e grandes empresas nacionais desejam ampliar os seus investimentos em sustentabilidade já nos próximos anos, sendo o processo de logística reversa citado com maior frequência no estudo (cerca de 58%).

“O investimento faz parte dos passos que a empresa está dando em direção às práticas ESG, e um compromisso que deve unir as grandes produtoras de lubrificantes, assim como de outros segmentos da indústria. O óleo lubrificante é um produto essencial no nosso dia a dia pela sua função em carros, motos e caminhões, porém, o óleo usado ou contaminado deve ter um destino que não prejudique o meio ambiente”, comenta Denilson Barbosa, gerente de Meio Ambiente, Segurança e Qualidade da YPF Brasil.

Denilson ainda ressalta que, essa prática visa evitar a contaminação ambiental, além de usar os produtos, como o óleo lubrificante de veículos, para reciclagem e recuperação de seus componentes úteis, por meio de um processo industrial conhecido como rerrefino, que não prejudica a qualidade do produto final.

Quais impactos o óleo lubrificante pode causar no meio ambiente?

O óleo lubrificante usado ou contaminado não é biodegradável, ou seja, pode levar dezenas de anos para desaparecer na natureza. Quando ocorre um vazamento ou é simplesmente atirado no solo, ele inutiliza-o tanto para a agricultura quanto para edificações, comprometendo a vegetação e o local como um todo.

Além do produto, as embalagens plásticas usadas de óleo lubrificante também podem gerar impactos negativos na natureza, se forem descartadas de maneira inadequada. Segundo o especialista, podem causar:

•             Impactos na flora e fauna;

•             Contaminação nas águas superficiais e subterrâneas;

•             Dificuldade na biodegradação, levando centenas de anos para se degradar na natureza.

•             Quando queimado (que constitui crime por lei) causam forte concentração de poluentes num raio de dois quilômetros.

Instituto Jogue Limpo, aliado dos grandes produtores

Co-fundadora do instituto, a YPF Brasil concentra desde 2020 toda a coleta de OLUC por meio das diretrizes do Jogue Limpo (IJL). O instituto é uma associação de empresas fabricantes ou importadoras de óleo lubrificante, responsável pela gestão da logística reversa das embalagens plásticas de óleo lubrificante usadas e ou contaminadas.

Reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente como sistema de Logística Reversa oficial do setor, ele vem obtendo resultados importantes na coleta de OLUC. Somente no Estado de São Paulo em 2020, foram coletados mais de 25 milhões de litros, com 100% de destinação para reciclagem (refino).

Em âmbito nacional, o número ultrapassa os 465 milhões de litros de óleo lubrificante usado ou contaminado, em mais de 4.100 municípios. A logística reversa possibilitou a geração de emprego e renda no setor, conforme informações do Ministério do Meio Ambiente.

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