ZF contribui para a mobilidade mais segura no Brasil com sistemas de segurança passiva

9 minutos de leitura
  • A ZF impulsiona a inovação com sistemas de segurança passiva como airbags e cintos de segurança por meio de 22 centros de desenvolvimento em todo o mundo
  • No Brasil, os sistemas de segurança ativa e passiva são produzidos em Limeira, SP
  • Novos desenvolvimentos devem ajudar a melhorar a proteção contra impactos frontais e laterais, capotamentos, proteção de ocupantes nos bancos traseiros e usuários vulneráveis nas ruas e estradas

A ZF vem atuando fortemente com sistemas de segurança para o setor automotivo com amplo portfólio de soluções tecnológicas desenvolvidas nas últimas décadas. Entre elas estão os sistemas de segurança passiva, que equipam os carros para ajudar na proteção dos ocupantes em caso de acidentes, como airbags e cintos de segurança. Com isso, a ZF contribui para aumentar a segurança do trânsito urbano, rodoviário e dos ocupantes dos veículos e lidera o caminho para o Vision Zero, um mundo sem acidentes.

Na ZF América do Sul essas tecnologias são produzidas atualmente na unidade de Limeira, SP, onde também são fabricados freios, direção,  volantes e módulos eletrônicos. Segundo Gustavo Ducatti, gerente sênior de operações, responsável pelas unidades de segurança passiva e de eletrônicos na América do Sul, os veículos produzidos no mercado brasileiro, que já possuíam a obrigatoriedade de airbags frontais para motorista e passageiro, passaram a ter airbags laterais obrigatórios para 100% dos novos modelos vendidos. Para os que iniciaram a produção antes de 2020, este requisito será aplicável a partir de 2024.

Segundo Ducatti, “dependendo da estrutura do veículo e da tecnologia empregada, a proteção lateral pode ser feita com airbags laterais de tórax e cabeça ou airbags laterais de tronco mais airbags de cortina, que somam de dois a quatro módulos de airbag por veículo. Também estão presentes no mercado brasileiro outras variantes como airbags de joelho, airbags centralizadores entre passageiros e até airbags integrados ao cinto de segurança, em que o veículo pode ser equipado com até 10 ou mais airbags”, explica.

De acordo com o executivo, anualmente são produzidos milhares de airbags pela unidade de Limeira. Enquanto isso, o número de cintos de segurança produzidos chega a centenas de milhares devido a diversificações como cintos dianteiros, traseiros e centrais.

Os sistemas de airbag para ocupantes e passageiros são produzidos para as montadoras no mercado brasileiro e mercado de reposição pela ZF desde 2010. Já os airbags frontais para motorista e passageiro, laterais de cortina, tórax, joelho e outros são produzidos pela ZF para o mercado internacional há quarenta anos. Os sistemas de cintos de segurança ZF para ocupantes dianteiros e traseiros estão presentes no Brasil desde 1990. No mercado internacional estão presentes há mais de trinta anos.

Atualmente, a ZF atende clientes globais e fornece equipamentos de segurança para praticamente todas as marcas automotivas. “Esses equipamentos contribuem para aumentar a segurança no trânsito e podem ajudar a reduzir o número de fatalidades, o que é uma agenda muito importante e com atenção crescente até mesmo no âmbito da ONU”, afirma Gustavo Ducatti.

A importância do uso combinado de cintos de segurança e airbags

“Da colisão até o momento em que o airbag frontal é acionado, são apenas milissegundos, tempo menor que um piscar de olhos”, explica Gustavo Ducatti. “É importante lembrar que a presença de airbag no veículo não substitui o uso obrigatório do cinto de segurança, tanto para motoristas como  para passageiros, já que o sistema foi projetado para que cintos de segurança e airbags funcionem juntos na maioria dos acidentes”.

Apesar da obrigatoriedade do uso de airbags frontais no Brasil em 100% dos veículos produzidos e da evolução para a inclusão de airbags laterais obrigatórios, ainda estamos décadas atrás se compararmos a evolução da segurança automotiva brasileira com a de países como EUA, Japão e Europa”, diz Ducatti. Desde 1989, o airbag é obrigatório nos EUA, por exemplo, onde é vendido desde os anos 1970. Na Europa, está em quase 100% dos automóveis, apesar de não ser imposto pelo governo. Os americanos, contam com airbags laterais e sistemas de cortina desde 2008, o que que podem ajudar a proteger o tórax e a cabeça em uma colisão lateral.

“A ZF impulsiona a inovação em airbags e cintos de segurança para ajudar a melhorar a segurança no trânsito. O avanço da condução autônoma, que aponta para a possibilidade do passageiro se posicionar de costas em relação ao eixo de deslocamento do veículo, abre um novo leque de possibilidades de desenvolvimento para este tipo de produtos e, sendo uma das maiores empresas do setor, a ZF está se preparando para as mais modernas tendências em mobilidade e se mantém ativa em pesquisa e desenvolvimento. A empresa continua a desenvolver tecnologias de airbag para veículos de última geração, destinadas a melhorar a proteção contra impactos frontais e laterais, capotamento, ocupantes traseiros e fora do próprio veículo ”, diz Ducatti.

Com 22 centros de desenvolvimento ZF em todo o mundo, as tendências estão sendo estudadas continuamente. No Brasil, 10% do contingente de colaboradores que atuam nesta área estão totalmente voltados para o desenvolvimento de soluções de segurança, trabalhando em parceria com os centros globais de desenvolvimento.

A empresa lançou recentemente um airbag lateral que está em estágio avançado de desenvolvimento e ajudará a reduzir o risco de colisão entre ocupantes dos bancos dianteiros ou com componentes estruturais internos em alguns casos de impacto lateral. O airbag é implantado no centro do veículo e foi projetado para ajudar a atender a futuros testes regulamentares, de acordo com os requisitos europeus para colisões laterais.

Esses esforços intensivos de desenvolvimento ajudam a tornar a segurança passiva cada vez mais eficaz e trazem grandes novidades para os veículos, que são avaliados desde 2010 no Brasil pela Latin NCap, programa de avaliação de segurança automotiva que trouxe uma revolução e mudanças nas estratégias e comportamentos em relação à segurança veicular na América do Sul. Seu objetivo é investigar, por meio de testes de colisão e testes técnicos utilizando padrões globais, o nível de segurança de cada modelo de veículo para ocupantes adultos de vários tamanhos e também para crianças, o que permite ao consumidor final maior clareza sobre o desempenho de segurança dos diferentes modelos de veículos existentes no mercado.

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